Entre os dias 13 e 17 de maio, o Festival NegrArte realiza uma edição especial inteiramente dedicada à produção audiovisual negra. Com o tema “Palavra, memória e arte”, a programação ocupa o Edifício Oswald de Andrade — sede do Programa CULTSP PRO, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo — com exibições de filmes, curtas-metragens, debates e o lançamento de novos episódios do minidocumentário sobre a trajetória de Maria Auxiliadora, artista homenageada na edição anterior.
Em parceria com a plataforma UBU Play, os curadores Flávio Nogueira e Lucas Nathan selecionaram obras de cineastas negros e negras que entrelaçam memória, cotidiano e resistência. A mostra reúne produções que transitam entre o documentário, a ficção e a animação, abordando temas como identidade, espiritualidade, periferia e ancestralidade, em narrativas que refletem a potência estética e política do cinema negro contemporâneo.
PROGRAMAÇÃO
13 de maio (terça-feira)
14h30 – Prevalências no Tempo – Parte 1
27 min | Classificação: Livre
15h00 – Prevalências no Tempo – Parte 2
27 min | Classificação: Livre
15h30 – Prevalências no Tempo – Parte 3
27 min | Classificação: Livre
16h10 – Roda de conversa com os idealizadores do NegrArte
60 min
17h30 – Suellen e a Diáspora Periférica
4 min | Classificação: Livre
14 de maio (quarta-feira)
14h30 – Balaio
25 min | Classificação: Livre
15h10 – Mulher Vestida de Sol
9 min | Classificação: Livre
15h30 – Diário de Exus
25 min | Classificação: Livre
16h10 – A Mulher que Eu Era
12 min | Classificação: 12 anos
17h30 – Serra do Caxambu
16 min | Classificação: Livre
15 de maio (quinta-feira)
14h30 – Rapsódia para o Homem Negro
24 min | Classificação: 12 anos
15h15 – A Mulher que Eu Era
12 min | Classificação: 12 anos
16h00 – Serra do Caxambu
16 min | Classificação: Livre
16h30 – A Cor do Cinema 2024
14 min | Classificação: 12 anos
17h30 – Ruído Branco
15 min | Classificação: Livre
16 de maio (sexta-feira)
15h00 – Balaio
25 min | Classificação: Livre
15h45 – Suellen e a Diáspora Periférica
4 min | Classificação: Livre
16h10 – Diário de Exus
25 min | Classificação: Livre
17h00 – Mulher Vestida de Sol
9 min | Classificação: Livre
17h20 – Rapsódia para o Homem Negro
24 min | Classificação: 12 anos
17 de maio (sábado)
14h00 – Prevalências no Tempo – Parte 1
27 min
14h30 – Prevalências no Tempo – Parte 2
27 min
15h00 – Prevalências no Tempo – Parte 3
27 min
15h30 – Roda de conversa com os idealizadores do NegrArte
40 min
16h15 – Ruído Branco
15 min | Classificação: Livre
16h35 – A Cor do Cinema 2024
14 min | Classificação: 12 anos
17h00 – Roda de conversa com os cineastas
55 min
Serviço
Local: Edifício Oswald de Andrade
Endereço: Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo – SP, 01123-000
Telefone: (11) 3221-5558
Entrada gratuita
Data: 13 a 17 de maio de 2025, das 14h às 18h – conforme a programação.
Flávio Nogueira é pesquisador, jornalista e doutorando no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo (USP), instituição onde também concluiu o mestrado (2024). É especialista em Cultura, Educação e Relações Étnico-Raciais pelo CELACC/USP (2021). Com passagens por instituições de pesquisa no Brasil e no exterior, realizou imersões nos circuitos artísticos de Cidade do Cabo (África do Sul) e Adis Abeba (Etiópia), onde acompanhou exposições, encontros e produções de artistas contemporâneos. Tem colaborado com projetos que exploram as conexões entre materialidade artística, práticas de cura e modos de reinscrição simbólica, especialmente em obras produzidas no continente africano e em suas diásporas.
Lucas Nathan é pesquisador e curador. Estudante de Cinema e Audiovisual na Universidade Federal Fluminense (UFF) e atua como assistente de curadoria na UBUPLAY, plataforma dedicada à difusão e preservação do cinema negro no Brasil e em outros países. Foi curador do Cineclube Pajubá, voltado à exibição de filmes brasileiros com temáticas LGBTQIA+. Desenvolveu pesquisa de Iniciação Científica com bolsa da Faperj, analisando adaptações audiovisuais da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis. Com mais de dois anos de experiência como professor de cinema para turmas do ensino fundamental e médio, também assina a direção do documentário PURA (2022), exibido na mostra MOLA, no Estação Net Botafogo.